Buscando respostas para o crítico momento que nossa empresa está enfrentando, sindicalistas de todo o país estiveram reunidos com o presidente da ECT, em Brasília, DF. A reunião, desde o início, causou revolta e mal-estar entre os representantes da categoria; começou com o confisco dos aparelhos celulares de todos os representantes e com a tentativa de impedir o acesso de alguns dirigentes à sala de reuniões.
Apesar de todo o esforço que a representação dos trabalhadores empenhou, a direção da ECT não demonstrou interesse em resolver de fato as situações que afetam diretamente nossa categoria. A direção apenas pediu calma, dizendo que os problemas serão sanados, mas não apresentou como isso se daria. O ponto-chave da reunião foi o debate acerca do nosso convênio médico, com a empresa se comprometendo a quitar os débitos onde ainda houver e garantir a manutenção dos atendimentos.
Os demais temas tratados sobre a saúde financeira da empresa deixaram uma grande interrogação, pois ainda não há nada de concreto para buscar a solução. Mais uma vez, o presidente demonstrou que não quer construir uma alternativa para sairmos desse problema; de forma abrupta, encerrou a reunião sem ouvir grande parte dos dirigentes presentes, pois ele não tinha resposta para a maioria dos questionamentos feitos. Mas o recado foi dado. Já demos muitos votos de confiança para essa gestão que não cumpre o que fala, nem o que registra. Não há espaço para retirar mais nada da nossa categoria.
Estamos atentos(as) a qualquer ameaça de descumprimento; a mobilização é a nossa única saída. Juntos somos mais fortes!